quarta-feira, 13 de setembro de 2017

QUEM SOMOS



A Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) foi fundada no dia 1o de março de 1996, data do aniversário do término da Guerra da Tríplice Aliança contra Solano López e do início do ensino militar na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em Resende-RJ. Foi reorganizada em 23 de abril de 2012, no bicentenário da AMAN, como Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB) e conta, atualmente, com cinco Academias federadas, que funcionam com delegações de poderes específicos da FAHIMTB:
  •   A AHIMTB/Resende - Marechal Mário Travassos, junto à FAHIMTB na AMAN;
  • A AHIMTB/Distrito Federal - Marechal José Pessoa, com sede no Colégio Militar de Brasília;
  • A AHIMTB/Rio de Janeiro - Marechal João Batista de Mattos, com sede na Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB);
  • A AHIMTB/Rio Grande do Sul – General Rinaldo Pereira da Câmara, com sede no Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); e
  • A AHIMTB/São Paulo - Gen Bertoldo Klinger, com sede no Instituto Histórico Geográfico, Genealógico e Histórico de Sorocaba.
     A AHIMTB é destinada a desenvolver a História das Forças Terrestres do Brasil: Exército, Fuzileiros Navais, Infantaria da Aeronáutica, Forças Auxiliares e outras forças que as antecederam desde o Descobrimento.
     A Delegacia da AHIMTB "Heróis de Guararapes" surgiu como sucessora da "Delegacia Sargento Zeferino Crepaldi", que funcionou em Cruz Alta (RS) no período de 2015 a 2019.
     
        Possui como principal missão: 

Resgatar as memórias e tradições do Exército Brasileiro, com destaque para o estudo, o desenvolvimento, a divulgação e a valorização da nossa História Militar Terrestre.
          
             Nesse sentido, realiza atividades como:
  • Publicação de artigos científicos e trabalhos acadêmicos sobre História Militar;
  • Realização de palestras em escolas e órgãos públicos da região;
  • Apoio técnico na área de pesquisa histórica;
  • Conservação de obras raras e de documentos de elevado valor para a História;
  • Ligação com Espaços Culturais do Exército e com entidades civis; e
  • Participação em eventos nacionais e internacionais de História.



 

terça-feira, 12 de setembro de 2017

A INTERDISCIPLINARIDADE E O ENSINO DE HISTÓRIA



Interdisciplinaridade.
 Interdisciplinaridade é um conceito que tem crescido em importância nos últimos anos no cenário da educação. Para melhor compreendê-lo, basta analisarmos as partes que compõem a palavra, subdividindo-a nos seus dois radicais básicos: inter e disciplina. Ou seja, as relações que são estabelecidas entre as diferentes disciplinas do saber humano. Mas, afinal, por que se tem dado tanta importância a isso?
    O momento atual em que vivemos é o da revolução digital, em que milhares de informações são transmitidas em questões de segundos. Os alunos de hoje, para compreenderem o mundo, se deparam com uma série de ligações e conexões muito maiores do que os de alguns anos atrás. Essa interdependência entre fatos e acontecimentos exige uma adequação proporcional na esfera da educação.
Nesse sentido, especificamente no que tange à História, não se pode pensar em um ensino ainda baseado apenas em memorizações de nomes e de datas. Ao contrário, deve-se desenvolver no aluno a capacidade do pensamento histórico, para que possa ter a competência crítica de analisar a realidade sob diferentes óticas. Por isso, a interdisciplinaridade nas aulas de História é essencial.
Um fato histórico não é, jamais, isolado de diferentes contextos, tais como: político, econômico, social, cultural, geográfico, religioso, étnico, etc. Dessa forma, é impensável restringir esse ensino a apenas algumas informações decoradas, que se limitam a reproduzir um pensamento alheio.
Para tanto, os professores podem criar projetos interdisciplinares, como, por exemplo, uma viagem, uma visita a um sítio histórico, a ida a um museu, ou mesmo uma pesquisa na biblioteca. Em atividades assim, os alunos, através de uma pesquisa de campo, conseguem congregar saberes relativos a diferentes áreas, ampliando sua compreensão sobre a realidade problematizada.
Escola visitando as ruínas de São Miguel das Missões.
Alunos realizando pesquisa na biblioteca.
 Com base no exposto, percebe-se que a prática do conhecimento histórico em sala de aula deve ser dinâmica e pró-ativa. Os alunos precisam aprender a fazer diversas conexões para interpretarem as informações que lhes são apresentadas e, assim, poderem transformá-las em conhecimento. Certamente, isso será facilitado através de uma abordagem interdisciplinar.