terça-feira, 12 de setembro de 2017

A INTERDISCIPLINARIDADE E O ENSINO DE HISTÓRIA



Interdisciplinaridade.
 Interdisciplinaridade é um conceito que tem crescido em importância nos últimos anos no cenário da educação. Para melhor compreendê-lo, basta analisarmos as partes que compõem a palavra, subdividindo-a nos seus dois radicais básicos: inter e disciplina. Ou seja, as relações que são estabelecidas entre as diferentes disciplinas do saber humano. Mas, afinal, por que se tem dado tanta importância a isso?
    O momento atual em que vivemos é o da revolução digital, em que milhares de informações são transmitidas em questões de segundos. Os alunos de hoje, para compreenderem o mundo, se deparam com uma série de ligações e conexões muito maiores do que os de alguns anos atrás. Essa interdependência entre fatos e acontecimentos exige uma adequação proporcional na esfera da educação.
Nesse sentido, especificamente no que tange à História, não se pode pensar em um ensino ainda baseado apenas em memorizações de nomes e de datas. Ao contrário, deve-se desenvolver no aluno a capacidade do pensamento histórico, para que possa ter a competência crítica de analisar a realidade sob diferentes óticas. Por isso, a interdisciplinaridade nas aulas de História é essencial.
Um fato histórico não é, jamais, isolado de diferentes contextos, tais como: político, econômico, social, cultural, geográfico, religioso, étnico, etc. Dessa forma, é impensável restringir esse ensino a apenas algumas informações decoradas, que se limitam a reproduzir um pensamento alheio.
Para tanto, os professores podem criar projetos interdisciplinares, como, por exemplo, uma viagem, uma visita a um sítio histórico, a ida a um museu, ou mesmo uma pesquisa na biblioteca. Em atividades assim, os alunos, através de uma pesquisa de campo, conseguem congregar saberes relativos a diferentes áreas, ampliando sua compreensão sobre a realidade problematizada.
Escola visitando as ruínas de São Miguel das Missões.
Alunos realizando pesquisa na biblioteca.
 Com base no exposto, percebe-se que a prática do conhecimento histórico em sala de aula deve ser dinâmica e pró-ativa. Os alunos precisam aprender a fazer diversas conexões para interpretarem as informações que lhes são apresentadas e, assim, poderem transformá-las em conhecimento. Certamente, isso será facilitado através de uma abordagem interdisciplinar.

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