segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

AS MULHERES NA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA



 
A presença feminina na Guerra foi uma constante nos Exércitos. No Brasil, eram chamadas de vivandeiras ou de chinas.
 
           Durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, um verdadeiro batalhão de mulheres seguiu junto com a tropa. Nos acampamentos brasileiros, havia esposas, mães, enfermeiras e até prostitutas. Não raro, muitas terminavam por se envolver diretamente nos combates. Designavam-nas pelos termos genéricos de chinas ou vivandeiras.

            Exemplos como Florisbela, que acompanhou o 29º Corpo de Voluntários, a pernambucana Maria Francisca da Conceição, apelidada de "Maria Curupaiti" e, até mesmo, figuras folclóricas como "Maria Busca-Pé", permearam a tradição oral nos anos posteriores à guerra.

            Estudos mais aprofundados sobre a atuação das mulheres durante os anos em que perdurou o conflito, todavia, ainda são poucos, tornando o conhecimento difícil devido à carência de testemunhos, como consequência dos costumes e da erudição época, na qual, muitas vezes, relegavam-se as mulheres a segundo plano.
          Duas mulheres, entretanto, dentre as tantas anônimas que foram à guerra, tonaram-se conhecidas pela historiografia e serão objeto de estudo nas próximas postagens: Anna Nery e Jovita Feitosa.

Como impactou toda a sociedade dos países envolvidos, é considerada por muitos historiadores como uma das primeiras guerras totais de nossa época.
Charge da Semana Ilustrada, de 1865.




Nenhum comentário:

Postar um comentário