A presença feminina na Guerra foi uma constante nos Exércitos. No Brasil, eram chamadas de vivandeiras ou de chinas. |
Durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, um
verdadeiro batalhão de mulheres seguiu junto com a tropa. Nos acampamentos brasileiros, havia esposas, mães,
enfermeiras e até prostitutas. Não raro, muitas terminavam por se envolver
diretamente nos combates. Designavam-nas pelos termos genéricos de chinas ou vivandeiras.
Exemplos como
Florisbela, que acompanhou o 29º Corpo de Voluntários, a pernambucana Maria
Francisca da Conceição, apelidada de "Maria Curupaiti" e, até mesmo,
figuras folclóricas como "Maria Busca-Pé", permearam a tradição oral
nos anos posteriores à guerra.
Estudos mais
aprofundados sobre a atuação das mulheres durante os anos em que perdurou o
conflito, todavia, ainda são poucos, tornando o conhecimento difícil devido à carência de testemunhos, como consequência
dos costumes e da erudição época, na qual, muitas vezes, relegavam-se as
mulheres a segundo plano.
Duas mulheres, entretanto, dentre as tantas anônimas que foram à guerra,
tonaram-se conhecidas pela historiografia e serão objeto de estudo nas próximas postagens: Anna Nery e Jovita Feitosa.
Como impactou toda a sociedade dos países envolvidos, é considerada por muitos historiadores como uma das primeiras guerras totais de nossa época. |
Charge da Semana Ilustrada, de 1865. |
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