Olavo Bilac, aproximadamente em 1895. |
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 16 de janeiro de 1865. Foi poeta, cronista, escreveu livros didáticos e textos críticos sobre literatura, além de ter se interessado em questões nacionais.
Ficou conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica. Era republicano, nacionalista, defensor do serviço militar obrigatório e dos tiros de guerra. Por esses motivos, ficou conhecido como Poeta Cívico.
Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Fez parte do movimento literário chamado Parnasianismo. Juntamente com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia formaram a chamada Tríade Parnasiana.
Precursor da campanha ela alfabetização, foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros. Dentre sua extensa obra, destacam-se a letra do Hino à Bandeira, escrita em 1906. Tal composição veio a se tornar mais um elemento constituidor da identidade brasileira, além do poema épico "O Caçador de Esmeraldas" e o belo soneto "A Pátria".
Em 1916, fundou a Liga de Defesa Nacional, o que acarretou na campanha vitoriosa pela implantação do Serviço Militar Obrigatório no Brasil. Bilac desdobrou-se empreendendo uma peregrinação pelo Brasil, conscientizando a população da necessidade do Serviço Militar Obrigatório, conclamando a mocidade para servir à Pátria que tanto amava.
Como defensor do modelo de recrutamento, vigente há um século no Brasil, constata-se a visão de futuro desse insigne patriota, merecidamente consagrado Patrono do Serviço Militar.
No dia 28 de dezembro de 1918, aos 53 anos de idade, Olavo Bilac faleceu na mesma cidade em que nascera. Sua morte foi destaque nos diversos jornais da época. A mesma carreta de artilharia que servira para transportar o corpo de Osório para o cemitério, conduziu-o ao sepulcro.
Para a posteridade, a Pátria reverenciará sempre aquele que, com o coração e a ação, mostrou aos brasileiros a nobreza do dever militar.
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